Algo que cresce no Brasil é o
mundo das tatuagens. Em 2020, por exemplo, o número de tatuagens cresceu cerca
de 50%. Tem aqueles que tatuam o nome dos filhos. Outros marcam o corpo com o
escudo do time, tatuam o animal de estimação ou uma bonita frase em japonês que
ninguém sabe pronunciar. E, claro, tem aquelas tatuagens de amor eterno ao
namorado que, desfeito o namoro, vira um desenho abstrato para tentar esconder
o que foi eterno enquanto durou.
Há uma tatuagem estranha no peito
de alguns americanos, inclusive médicos. Bem no peito está escrito assim: “Do
not resuscitate”, algo do tipo “Não me ressuscite”. São pessoas que, caso
passem por uma parada cardiorrespiratória, optaram por não serem reanimadas.
Elas não querem sofrer com procedimentos e suas consequências. “Não
ressuscite”. Esta é a estranha tatuagem que estas vidas carregam no peito.
Com ou sem tatuagem, nossos
corpos carregam o aviso: “Serei ressuscitado”. Não por uma equipe médica, mas
por aquele que ressuscitou e que garante a ressurreição de todos: “Cristo
foi ressuscitado e isso é a garantia de que os mortos também serão
ressuscitados” (1 Coríntios 15.20). Este é um dos pilares da fé cristã: a
ressurreição de todos, no fim dos tempos. Ressurreição não só de cristãos, que
irão deliciar-se na feliz eternidade, mas também dos que rejeitaram Jesus e que
irão para o pior sofrimento de suas histórias.
Então fica a dica: todos serão
ressuscitados e não há nada que possa evitar isto. Nem mesmo o passar dos
séculos, a fria e grossa lápide ou qualquer processo natural de decomposição.
Se a ressurreição é uma certeza, não rejeite o amor de Deus. O mesmo Jesus que
já ressuscitou é aquele que ama, perdoa e acolhe os afastados. Não rejeite, mas
creia. Afinal, em nosso peito está escrito: “Serei ressuscitado”. Sem Cristo, o
inferno. Com Cristo, a salvação.
Pastor Bruno Serves
Congregação Evangélica Luterana Cristo (IELB)