O ano de 2024 está chegando ao seu final. Esta edição do centenário Mensageiro Luterano abraça estes dois meses que completam o ano em nosso calendário civil.
Também termina mais um ano no calendário da igreja cristã e inicia um novo ano. Isso acontece quatro semanas antes do Natal. Esse período chamamos de Advento, no qual lembramos a vinda de Cristo no primeiro Natal, como Salvador para todas as pessoas, como havia sido prometido por Deus Pai, desde a queda do ser humano em pecado, ainda lá no Paraíso, e nos preparamos para a sua volta para o Juízo Final.
Ao mesmo tempo, somos convidados e alertados, com especial ênfase, pelas leituras bíblicas do calendário eclesiástico, a nos prepararmos para a volta de Cristo, então como juiz, quando todas as pessoas, de todo o mundo, o verão com os seus próprios olhos, como diz o apóstolo João: “Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão por causa dele. Certamente. Amém! ‘Eu sou o Alfa e o Ômega’, diz o Senhor Deus, ‘aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso’” (Ap 1.7,8 – NAA).
Portanto, nesse período do ano civil e eclesiástico, somos convidados a olhar para o passado, para o presente e para o futuro. Há muito a lembrar e agradecer: por Deus, que jamais nos abandonou, pelas pessoas que ele colocou em nosso caminho, nas mais diferentes situações, e pelos dons e bens que também recebemos dele.
Isso também vale para o nosso presente e nosso futuro. Todos dependemos em TUDO de Deus e MUITO uns dos outros: na família, na igreja, no trabalho, em todas as nossas relações humanas e interações sociais.
O ano de 2024 deixou marcas profundas na vida de muitas pessoas, em todo o mundo, também aqui no Brasil. Mas enquanto as “marcas da perda doem, ações de amor e solidariedade aliviam a dor”, escreve o pastor Airton Schroeder, nesta edição.
Por outro lado, seja no que passou ou no que ainda virá, é fundamental eu saber e crer que “A presença do corpo de Cristo é prova de segurança. Ameaçados se sentem os que se afastam do corpo de Cristo. A palavra de Cristo acende luz em sala escura, lança fora o medo. Sabemos que amamos e que outros nos amam quando vivemos no amor. Amamos porque Deus nos amou primeiro”, reflete nesta edição também o professor Donaldo Schüler.
No amor de Deus Pai, na graça do Senhor Jesus Cristo e na assistência do Espírito Santo, podemos olhar para o passado com gratidão, para o presente com coragem e para o futuro com esperança.
“Estejam enraizados nele (Cristo), construam a sua vida sobre ele e se tornem mais fortes na fé, como foi ensinado a vocês, crescendo em ação de graças” (Cl 2.7 – NTLH).